segunda-feira, 23 de abril de 2012

Lembro-me de um caminho que percorri, era meio confuso, escuro, por momentos pensei, sem saída, mas continuei a caminhar, e cada dia que passava eu parava a meio, olhava para trás e dizia, não, já que cheguei a onde cheguei vou continuar, não vou desistir, não quero, não vou voltar atrás, e por mais estranho e confuso eu continuei, naquele caminho com pouca luz, onde os dias tornavam se nublados, e cada dia que passava eu achava complicado que  fosse dar certo, que realmente algum dia aquele caminho escuro ia ter mais claridade, aquele caminho estranho, deixasse de o ser, aqueles dias nublados por vezes chuvosos, tornassem se dias de sol, mas mesmo pensado nisso tudo, eu continuei, por vezes caminhava com aquela lágrima ao quanto do olho, a vontade de desistir era imensa, mas tornei me forte, parei varias vezes, mas nunca dei um passo para trás, ate que encontrei me com uma rapariga, ela gritava desesperada, ela chorava, como uma doida, ela não aguentava mais, ela queria voltar atrás, pensava que o que lhe fazia feliz era o que ela própria estava a deixar, mas estava enganada, eu demonstrei lhe que coisas melhores estavam para vir, peguei na mão dela e puxei lhe para direcção da saída, disse para ela limpar as lágrimas, que só quando o visse-se é que ia ver aquele caminho com muito mais cor, demonstrei lhe que não são palavras que lhe vão tornar feliz, mas sim atitudes, e essas não aconteciam, demonstrei lhe que ela para ser feliz não precisava que ele gostasse dela, demonstrei lhe que ela para ser feliz, tinha que gostar dela!


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